domingo, 20 de dezembro de 2009

Teus Olhos Contavam

Os teus olhos eram oceanos de amor
E os meus a pedra mais bruta fria
O seu sorriso era o mais límpido que conheci
As almas pareciam flutuar juntas
Os teus olhos contavam uma história
Era contada sem dizer, apenas com a alma
Falava sobre solidão e amor
Mas os meus pensaram estar enganados
O amor passa por nossas vidas uma vez só
Passou como uma tempestade
Arrastou os meus sonhos para o abismo
Agora o que restou é a vontade de voltar ao tempo
Reviver, amar, aprender a aceitar o que nos oferecem
Meus sentimentos estão sempre guardados
Minha alma sempre vaga sozinha
O tempo é o único remédio para as dores do coração
Um dia nosso reencontro de olhares acontecerá
O coração baterá mais forte
E finalmente quem mandará será o amor
Neste dia apenas o amor irá conduzir nossos passos

domingo, 13 de dezembro de 2009

Deixada pelo Mundo ou por Mim?

Os gritos de desespero e dor de minha alma ecoam Minha inspiração há muito tempo não voltava Não sei quem me abandonou, o mundo ou eu? Meu coração machucado diz que foi o mundo Minha alma sábia sabe que no fundo fui eu! Eis-me aqui, humilde e de cabeça baixa Meus sonhos estão jogados no chão Parece mais fácil justificar a enfrentar o mundo Minha inspiração sempre vem em momentos difíceis O livro diz que escrever nos aproxima de Deus Meus dedos buscam a luz divina através dos poemas O céu azul abraça o sol enquanto a penumbra está em casa Mas, olha que mundo estranho as janelas de casa desapareceram! As armas estão nas mãos, o sangue nos olhos A alma está magoada e desesperada Depois de algum tempo, as feridas serão curadas E tudo que farei é rir de minha dor

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mal-Estar

Perdi minha alma para passos lentos
Minha alegria está estagnada, condenada a morte
Os dias parecem não ter fim
A vida não tem mais fim
Um dia morrerei e talvez assim a alegria bata na porta sem parar
As músicas sobre solidão parecem escritas por meus dedos
Meu dia chegará e tudo se resolverá
Aquela melodia pesada e triste traduz este meu desespero
Esqueço meus sonhos, eles moram com as estrelas
A vida é o agora e hoje
Meu hoje é a angústia, depressão e medo
O amanhã não sei a quem pertence
Vejo a vida como um castigo a alguém mal
Sobrevivo entre os tantos problemas
O sono não existe mais
O mal-estar é irremediável e a vida um inferno!

Decadência

Devo ter feito algo péssimo Castigaram-me, vejam estou viva! Enquanto minha alma cai meus olhos jorram Meu coração está podre, procurando vida Não quero mais terapia, quero afundar ainda mais Meu destino é a decadência, morrer, virar pó Ouvindo Joy Division a morte parece impecável A morte é um sopro de alegria no meio da podridão Não tenho vontade de comer Não tenho mais sonhos Meus amigos se foram, eu os espantei Agora sofro as consequências de nascer Desfaço meus planos, luto pela morte Espero o sono vir, durmo minutos Acordo assustada, não era um pesadelo Meus pesadelos são realidade, um precipício.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A felicidade no Cemitério

Seus olhos escorrem cachoeiras do enorme rio de sua alma
A dor é persistente e continuada como uma fonte inesgotável
Seu pudesse, cortaria todo meu corpo, assim a morte estaria próxima
Lágrimas ao túmulo perfeito que deveria enterrar seu corpo
O sono após a contemplação de estátuas de cemitério
Estátuas e almas, frias belas e cheias de mistério
O cemitério é um jazigo na qual aconchega a moça
Enquanto o inferno está lá fora, aqui dentro pode contar estrelas
Um barulho é ouvido, parece o coveiro algo assim
A moça continua deitada, contemplando as estrelas
O coveiro a acorda assim que o sol nasce
O coveiro parece assustado e a moça calma após a mágica noite
É impressionante como são lindas as estrelas olhando daqui
Adorava aquele lugar, o silêncio, a reflexão e glória de suas poesias
Todos os dias ouvia piadas infantis a respeito daquele costume
Todos os dias a mãe a chamava de louca e mesmo assim aquela noite continuava na alma.

Enterro Premeditado

Enquanto corto meu corpo tentando paz interior
Minha tristeza desfaz meu interior
Os cortes de meu corpo são menores que os da alma
A tristeza é minha companheira de todas as horas
Tento para de chorar baixinho e escondido
Tudo envão,a tristeza é absoluta e persistente
A vida não é algo louvável para pessoas como eu
Vamos comprar meu caixão e fazer uma festa enquanto me mato
Caixão comprado, tristeza convidada e facas prontas
Que venha o espetáculo do fim da vida
A garota bebeu o conteúdo da taça e deitou-se
A faca beijou os pulsos e ela se foi
Assim terminou a vida de alguém que viveu tristemente
O enterro foi como pediu, com rosas vermelhas
A tristeza cuida e leva as pessoas
A moça parecia sorrir no caixão, a vida era envão.

Entre o Escuro e o Claro

Minha alma vagueia doente e solitária
O coração que carrego aqui no peito parece querer seu fim
O escuro do mundo, ultimamente é minha alma
As velas estão apagadas e meu sangue no chão
Por favor, não olhe minhas feridas, mantenha a luz apagada
Minha tristeza arrasta minha existência para o abismo
Eram várias iniciativas e alegrias, sem falar dos sonhos
Sonhos estes, que estão mortos com minha alma
O que terei de fazer para voltar ao tempo?
O tempo não é algo que pode voltar
Esqueça o que passou e viva entre o escuro e o claro
Entre a insegurança e tristeza esta é minha vida, minha ferida.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lembraça de Morrer-Álvares de Azevedo

Lembrança de Morrer
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
– Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade – é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas…
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
De meu pai… de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos – e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei… que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores…
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo…
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela: Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d’aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos…
Deixai a lua pratear-me a lousa!

sábado, 26 de setembro de 2009

Utopia de Amor

Talvez um erro este meu desejo, este sonho utópico
A vida me fez nascer longe de algo que amo
Minha razão de vida, meu amor
Porque me faz chorar?
Ainda sonho com aquela casa perto da praia
Nas férias com nossos filhos, rir e nos amar
Ver que o tempo passou observando como eles cresceram
E assim envelheceremos juntos e felizes
Começar uma vida em um lugar diferente para nós
Uma casa simples, porém pequena que nos aconchegará
A luz que passa pelas janelas, vão iluminar toda casa
Eu bem sei, que talvez vamos brigar, mas tudo se ajeita
E no fim do no, ao Rio voltar, família, praia e sorrisos
Quando tudo parecer perdido, você terá a mim
Não digas que um dia nublado terminará seu dia
E quando precisar de atenção e um abraço apertado, pode me procurar.

La Nuova Giuoventú-Legião Urbana

Tudo que sei
É que você quis partir
Eu quis partir você
Tirar você de mim
Demorei para esquecer
Demorei para encontrar
Um lugar onde você não me machucasse mais
E aguardei um pouco
Por que o tempo é mercúrio cromo
E tempo é tudo que somos
Talvez tivéssemos, teríamos tido, tivéramos filhos
Estava lhe ensinando a ler
On the road
E coisas desiguais
Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais de mim
Com você por perto
Eu gostava mais
bem, eu já não sei seestou bem só por dizer
Só por dizer é que finjo que sei
Não me olhe assim
Eu sou parte de você
Você não é parte de mim
Do meu passado você faz pouco caso
Mas, só para você saber
Me diverti um bocado
E com você por perto

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um Bêbado-Picassos Falsos

Um Bêbado O que a gente não consegue esconderé pra que lado

Ainda se pode caminhar

Tudo que tem a mesma direção

Tem sempre um caminho

Por onde seguir

Tropeço no meu próprio passo

Nos mesmos buracos

Luto pra não mais cair

Sou civilizado bem educado

Ando perfumado como um bom rapaz

Os meus pecados

Sou eu mesmo que faço

Mas os meus direitos

Nunca sei quem faz

Que tal a gente relaxar um pouco

Você me quer eu quero tanto vocêSe ainda escondem um milhão de coisas

Esse amor é o que a gente pode viver

sábado, 22 de agosto de 2009

Ás Margens do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei

Todos meus amigos e conhecidos sabem de meu enorme deslumbramento por Paulo Coelho.
Durante as intediantes, frias e tristes férias de julho li "Ás Margens do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei", um de seus primeiros livros, um romance lindo, como sempre muito a ler, muito a aprender e mais deslumbramento.
Bom, amei o Prefácio, é minha cara e parece até escrito por minhas mãos, por isto deixo a vocês o Prefácio desta obra formidável.
NA MARGEM DO RIO PIEDRA...
Eu me sentei e chorei.
Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insetos, as penas das aves - se transforma nas pedras do seu leito.
Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atira-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.
Ás margens do rio Piedra eu me sentei e chorei.
O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas em meu rosto, e elas se misturaram com as aguas geladas que correm diante de mim.
Em algum lugar este rio se junta com outro, depois com outro, até que - distante dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se misturam com o mar.
Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia chorei por ele.
Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei do rio Piedra, do mosteiro, da igreja nos Pirineus, da bruma, dos caminhos que percorremos juntos.
Eu esquecerei as estradas, as montanhas, e os campos de meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.''

Apenas um Sonho Ruim

Quando o tempo passa,
O que resta são apenas lembranças de um sonho ruim
Mesmo com o mesmo céu que amávamos comentar
O céu insiste chover sem prometer um amanhã ensolarado
Este jogo de me afogar na chuva de meus olhos está me aborrecendo
Tem que chorar baixinho, escondo de forma que ninguém possa ver
Os raios caem, a chuva aumenta e alaga toda casa, estou tentando me afogar
Pegue-me pelos braços, morta e prepare meu túmulo e funeral
O funeral, as lembranças do nunca dito de um garoto, as lágrimas e angústia
As culpa de seu amado, o remorço por não revelar, o amor nunca dito
A mãe que chora, a família que pranteia e os amigos que jamais a verão novamente
Mas acordo e vejo tudo no lugar todo este agito é apenas um sonho ruim

sábado, 25 de julho de 2009

Como um livro de Goethe

Hoje preciso sentar e falar de toda minha angústia Esta dor que grita e berra em meu peito de tanta tristeza Como gostaria de jogar-me aos seus pés e vomitar todo meu amor entre meu pranto Mas não, o destino e a vida é mais cruel que um sonho leviano pintado a mão no inverno Eu preciso parar com esta antiga história de amar quem nem imagina que amo Minha vida ultimamente parece um livro de Goethe, cheio de amore impossíveis Ah Goethe, acorda-te de seu túmulo e venha iluminar a casa de meu coração com velas Minha alma parece tão sem luz e brilho, e meu amor, este parece mais um conto seu Minha Carlota tem um história mais complicada que deveria ser, venha escrever minha história Eu grito de tanta tristeza, até em sonhos ele me rejeita, ele nem percebe minha existência Werther de um novo tempo, mas agora mulher que se faz de forte e vai morrer de amor Eu tenho chorado tanto por saber que está nos braços de um outro alguém que não o ama tanto quanto eu o amo Preciso aprender a me amar e não sofrer e terminar como o pobre Werther, morto por um amor que nem ao menos lutou, algo sem sentido Tenho tentado respirar e viver sem você, mas confesso que está difícil as lágrimas caem sem parar Confesso que este amor está a me levar a loucura, um vício não faço nada sem pensar em você Tenho chorado baixinho, falado de você sem parar, pensado e sonhado com você, mas este amor quero queimar e no baú de lembranças guardar Hoje eu chorei baixinho por você e nem me abraçar você veio.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Os dias deste blog estão contados(ou não!)

Uma vida nova, será?Esta semana sofri uma enorme queda em minha vida que mecheu completamente com todo meu ser.
Eu sei, foi bom para outras pessoas, diria até ótimo, melhor não entrar em detalhes, eu jogo as cartas e digo sim, perdi o meu amor por incompetência, mas o que posso fazer já foi, não adianta chorar pelo leite derramado agora.

O amor deve ser como a areia que enchemos a palma da mão, se fechamos e sufocamos ela cai, se abrimos muito o vento leva e se deixamos entre aberta ela está sempre ali.

Foi ótimo para ele, confesso que está melhor com "Ela" que estaria comigo, mais feliz eu diria e ele merece, esta semana pensei muito e percebi que antes de amar qualquer pessoa preciso aprender a me amar mais, eu sinceramente me odeio ás vezes e faço muito mal para mim.

Esta semana eu li "Ás margens do rio Piedra eu sentei e chorei" e acredite, esta decepção, o livro minha mãe assistindo demasiadamente Canção Nova e minha misteriosa volta ao catolicismo fervoroso e forte como antes me fez chegar a um ponto que minha vida toda sempre fiz esta pergunta "Será que tenho vocação para ser religiosa?", bom foi aí que levei um tremendo susto e repensei minha vida com a ajuda de Paulo Coelho e outros elementos que durante a semana toda me fez repensar minha vida, foi aí que pensei não pelo fracasso ou mágoa, mas por ser minha vocação talvez.

Foi aí que pensei e repensei e cheguei a seguinte conclusão: Vou fazer uma experiência no mosteiro fim do ano e se tudo der certo me tranco por lá, antes vou prestar vestibular de Ciências Sociais como havia previsto antes e se não der certo, volto e faço a faculdade, espero que ao menos isto dê certo.

Parece estranho parar para pensar, uma gótica vai virar freira, um pouco assustador diria, mas se for minha vocação que fique por lá, mas tudo indica que sim, preciso me isolar, preciso rezar, preciso sair deste mundo tão desigual e angustiante cansei de fazer a guerra de um homem só, sem a ajuda de ninguém, cansei de lutar cotra o sistema e a falta de inteligência das pessoas, estou sinceramente cansada com apenas dezesseis anos, o que posso fazer o mundo é podre e me faz tão triste.

Tomara Deus que dê tudo certo e me tranque lá, não se vem a ser verdade, mas dizem que pode sair do mosteiro apenas de quinze em quinze anos, e dentro desses quinze anos nem por tragédia pode sair, lá não tem rádio, televisão, computador ou qualquer forma de comunicação, é dedicar a vida totalmente a Deus.

Espero que dê tudo certo e mesmo que não fique no mosteiro, que fique então em uma casa normal de freiras sem ficar trancada ou coisa assim, preciso sair desta vida estou cansada demais, angustiada demais.

Que nesta semana que farei experiência vocacional no fim do ano o senhor desperte realmente minha vocação.

Ah sim! Lembrando que: Aproveitem pois talvez este será o último ano de Lady Meniah Blogspot e Uniblog, já que se minha vocação for religiosa eu a seguirei e isto implica renúncias de várias coisas, inclusive a internet dependendo da congregação que entrarei, portanto aproveitem as poesias, pois elas tem seus dias contados, ou não ^^.

sábado, 18 de julho de 2009

Demais-Maysa

Ah, minha amiga Maysa, nem era nascida quando se foi, mas és minha amiga.
Minha bela e perfeita amiga, que a cada fossa, cada solidão me acompanha, e aumenta meu pranto, obrigada Maysa por mais uma vez em dificuldade passar a madrugada comigo, com sua bela voz e fossa, inspirando meus poemas e me jogando lá em baixo do poço.
Esta música fala mais ou menos o que estou passando agora, lembrando estou com uma dor enorme no peito que chega arder de tanta tristeza e desamor.
Demais
Maysa
Composição: Tom Jobim / Aloysio de Oliveira
Todos acham que eu falo demais
E que eu ando bebendo demais
Que essa vida agitada
Não serve pra nada
Andar por aí
Bar em bar, bar em bar
Dizem até que ando rindo demais
E que conto anedotas demais
Que não largo o cigarro
E dirijo o meu carro
Correndo, chegando, no mesmo lugar
Ninguém sabe é que isso acontece porque
Vou passar minha vida esquecendo você
E a razão por que vivo esses dias banais
É porque ando triste, ando triste demais
E é por isso que eu falo demais
É por isso que eu bebo demais
E a razão porque vivo essa vida agitada
Demais
É porque meu amor por você é imenso
O meu amor por você é tão grande...
É porque meu amor por você, é enorme
Demais

domingo, 28 de junho de 2009

Sonhando com Você

Sonhei com você hoje dançando daquele jeito

Uma luz em volta de você tão forte

Meu sorriso é intenso adoro ver você rir

Eu grito que te amo sem vergonha ou medo de alguém

A música é agradável, rara, um LP do bauhaus

Telegram Sam é contagiante e a lua parece dançar também

Temos crises de risos, começamos a rodar até cair no chão

A felicidade está feita, a felicidade tem nome
Hoje a estrela pode até estar lá, mas consigo alcançar
Alcanço e guardo uma estrela para lembrar o dia que sonhei com você
A dança estranha, o cheiro de incenso as velas pela casa e tudo isto era mentira
Uma bela e perfeita mentira, uma passageira alegria dança com minha tristeza que até perdeu a beleza

Seus passos são lentos e tristes

Ele foi embora levando na mala meu sorriso e todos os meus sonhos Seu cheiro ainda está em minhas roupas e em toda casa Ás vezes parece que Afrodite está a rir de mim É impossível tanta dor a cada amanhecer Sinto-me vazia e sem motivo para viver, ele foi embora para nunca mais voltar Jogarei-me do quinto andar sem parar para pensar pensando naquela música Incorporarei Ian Curtis e ouvindo isolation me enforcarei na cozinha Aquela cozinha cheia de histórias de amor, que tanto foi feliz Então ligo o som, deixo isolation tocar, choro um pouco, escrevo um pouco A música parece acabar, volto e coloco para repetir, continuo escrever Coloco o bilhete na mesa, ele conta o motivo de minha morte Tomo um banho frio, coloco minha melhor roupa e preparo a corda Horas depois ela está morta, uma legião de hipócrita chora por seu corpo E ele volta, trazendo uma lágrima no olhar e culpas no bolso Todos olham e uma amiga em prantos e maquiagem borrada entrega o bilhete a ele Ele não suporta tanta dor o bilhete diz que ela foi por não suportar viver longe dele Seus passos lentos e tristes aproximam-se do corpo ele beija os lábios dela Promete a ela que em breve a encontrará, então ele sai aos prantos Sai sem rumo com a companhia da solidão e culpa pensa e sai correndo Corre rapidamente tira a arma do bolso e atira contra sua cabeça Um bilhete também é encontrado em seu bolso ele dizia que amava quem tanto o fez feliz Exaltava sua amada moribunda e fria após horas de sua morte No bilhete ele implorava para ser enterrado com sua amada e pedia perdão a família dela Era um bom pedido, eram boas desculpas, os pais entregaram o bilhete e eles foram enterrados juntos O mesmo túmulo, o mesmo coração, o mesmo suicídio, a mesma angústia, a mesma paixão Ele chega e sua amada está a sua espera com um sorriso, aquele que ele levou Ela o abraça e diz o amar, ele pede desculpas e promete amor eternoDesde então eles são os anjos do amor, protetores dos casais, vivem para sempre em eterna harmonia e olham por todos os casais sofridos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

És parte ainda do que me faz forte, para ser honesto e só um pouquinho infeliz..

É melhor nem explicar direito o motivo de postar esta música.

O que sei é ELA SIGNIFICA MUITO PARA MIM!

Anos atrás ouvia para lembrar de uma pessoa qualquer que não merece estar guardada em minha mente, hoje ouço-a e vejo como encaixa perfeitamente no momento que estou sobrevivendo, as imagens de "Um amor para recordar" ilustra perfeitamente este momento.

Quem conhece-me melhor sabe do que estou falando, só espero que o enteressado também, ou melhor não saiba, não precisamos sofrer juntos se você não quiser.

É tão idiota para mim, mas sofro por não ter coração e sofro mais ainda por saber que ele bate.

Então se você ler, quero fazer um convite, vamos brincar de um amor para recordar?

Talvez você nem morra, talvez eu não suporte mais a vida e morra por fora, pois dentro está morto há tempos.

Meu maior erro é amar você, isto é errado, doloroso e depressivo.

Não disse tudo que queria ou deveria, só espero que você não leia, isto seria algo como um tiro em minha morta alma, vai doer.

Te amo aonde quer que você vá, como você pensar, mesmo sabendo que você pode me deixar, quero correr este risco, somos chatos demais para vivermos juntos, diferentes demais para namorar, o amor deveria ser algo como o Profeta Gentileza dizia "amor palavra que liberta", mas não o amor é algo como o livro de Goethe, algo longe de minhas mãos e mais ainda de minha alma.

Giz-Legião Urbana

E mesmo sem te ver

Acho até que estou indo bem

Só apareço, por assim dizer

Quando convém aparecer

Ou quando queroQuando quero

Desenho toda a calçada

Acaba o giz, tem tijolo de construçãoEu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver

És parte ainda do que me faz forte

E, pra ser honesto,

Só um pouquinho infeliz

Mas tudo bem

Tudo bem, tudo bem... (2x)

Lá vem, lá vem, lá vem

De novo:Acho que estou gostando de alguém

E é de ti que não me esquecerei

(Quando quero....Quando quero...Quando quero..

.Eu rabisco o sol que a chuva apagou...

Acho que estou gostando de alguém...)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Até onde seus passos em meu coração pode chegar

Meus pequenos dedos escrevem

coisas que não deveria sentir

Dói este coração por sentir algo tão ruim

Sentimento de amor, loucura e tristeza

Tristeza por amar-te

E meus dedos escrevem para você

coisas que deveria esquecer

E não diga que me amas a ninguém

Hoje profetizarei com toda minha força

Ficarei longe de ti em nome da energia lunar

Então desfaço-me em prantos

Me desfaço, e reconstruo-me novamente

Nas noites de lua cheia ofereço este amor

Nos dias de sol tentarei conformar-me

Até que a neblina chegue e meus problemas se vão

Você deveria aprender mais sobre uma menina sem coração.

terça-feira, 16 de junho de 2009

É na tristeza que choro, é na tristeza que morro

Alguém por favor tem a cura, alguém responde por favor!

Preciso da cura para uma alma atormentada e angustiada

Eu preciso desligar, preciso sair, preciso dormir, preciso chorar

Ahhh desestressar, chorar, gritar, cair, rolar, dormir, amar...

Eu preciso amar, preciso de amor, preciso deitar-me

Minha vida é difícil, sei que nada é fácil,

não há sentido

Na verdade só sei que nada sei

Esta vida é tão injusta e o teu sorriso é tão lindo

Deixo evaporar esta lágrima de meu rosto

que se faz rolar

Então eu tomo um banho sem sentir nada e choro

O mundo parece me odiar, a vida é repleta de maldade

Mergulho em minha interminável tristeza

É na tristeza que choro, é na tristeza que morro

Afago minha solidão como gostaria que você o fizesse

É com amargor e vontade de morrer que termino este poema

Assim acabo-me por despedaçar este corpo

Sem motivo para sorrir ou viver, termino este poema

Como quem termina a vida

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não sei se escondo ou apareço

    • Abro a ferida que tanto demorou terminar Esqueço as horas, choro baixinho e o mundo roda O mundo não liga para dor ou cansaço ele o mata Não sei se escondo ou apareço de todos os problemas Meu cansaço, meu subviver uma corda no pescoço Uma vida sem voz como um roô obedecendo comandos Esqueço de viver, esqueço de chorar, tento esquecer de amar Um amor que abre a ferida e aumenta ainda mais esta dor Há um lugar escuro e úmido onde poderei esconder-me Serei capaz de mostrar-me covarde a ponto de esconder? Irei a luta sem medo lutando qualquer ser ? Meu mundo resume-se a você, rasgarei meu coração em pedaços Com uma espada tento cortar meu coração, fraca sou, não consigo Entro em prantos ao jazigo do cemitério esperando a resposta do silêncio Enquanto as árvores cantam aquela canção do silêncio , eu choro Observo a dança das árvores e choro ainda mais, até elas tem um par Parece que o cemitério começa a ser meu lar, porque as árvores vem me abraçar É no cemitério que o corpo termina e entra em estado de putrefação Ele é como o verme que decompõe o cadáver, apenas mais um verme que mata o coração Apenas mais um moribundo serei eu, que tem o coração a se desfazer Há em algum lugar um ser que olha por mim, há em algum lugar a morte no jardim Sento-me em um túmulo e penso em toda minha vida e ser, até que ponto vai doer Um dia matarei este verme enorme que vem a ser a vida e o amor, os mandantes de morte Não quero ser robô, não quero ter meu amor em estado de putrefação, cansei desta vida mal vivida Este túmulo é tão frio e lá no fundo é tão escuro, não quero ver a realidade quero morrer aqui Deito-me neste túmulo tão acontechegante quanto o colo de uma mãe que não tem maldade Corto meu corpo, como fizeram em minha alma que não existe mais, vou deixar de sentir Vou deixar de sofrer, vou deixar de sorrir, vou deixar de chorar, vou parar de viver.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Travessia

Travessia Milton Nascimento Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver

Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar

Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar

Estou só e não resisto, muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você

Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver

Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer

Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vida desleal

Acordo de um pesadelo chamado "vida" e tento andar
Olho em meus olhos através do espelho esquecido
O que vem a ser o espelho, o espelho tem alma ?
Será que até ele não percebe minha presença?
Todos os dias acordo tarde e sou a causa dos problemas
Todos os dias, levanto-me para um novo dia sem sentido
Um coração orgulhoso a bater, um novo amor a morrer
Estes passos são envão, esta respiração precisa parar
Então caminho como um robô e faço as mesmas coisas
Coisas erradas e com sentido, uma vida chata e entediante
Meus pés obedecem um comando, para ser o que preciso
É aí que me sinto cheia de angústia, a vida me magoou
Grito dentro da alma querendo chorar, implorar para viver
Não sei se continuo a fazer o que no futuro será importante
A decisão é difícil viver agora ou deixar para um futuro próximo?
Eu corto um mês ou dois a chance de ser alegre, eu corto minha vida
Quero sentido, quero amar, quero diversão, quero não ser interrompida
E estas mãos e estes ouvidos e olhos que apenas veem a loucura que é viver
Estes olhos são tristes, esta garganta é inútil, estes pés são robôs desnecessários
Então eu sento-me no chão e contemplo a chuva e o frio e espero a morte silenciosa.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Carreira Mestre Matos

É claro que todos que me conhecem sabem da profunda e eterna admiração que tenho por Andre Matos ou como sempre falo "Mestre Matos". Aí está um vídeo de toda sua carreira até os dias de hoje, desculpe aí galera, mas ele é demais! Mestre Matos eu te amo! ANDRE MATOS HISTORY

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ocean Soul

Uma de minhas músicas preferidas do Nightwish quando era bom, apreciem sem moderação!
Ocean Soul (tradução) Nightwish Composição: Tuomas Holopainen Alma Oceânica Uma noite a mais Para aguentar este pesadelo O que mais eu tenho que dizer? Chorar pra mim nunca valeu uma lágrima Meu espírito solitário está cheio de medo Longas horas de solidão Entre eu e o mar Perdendo emoção Encontrando devoção Eu deveria me vestir de branco e procurar o mar como eu sempre quis? - ser um com as ondas Alma oceânica Caminhando na linha da maré Eu ouço seu nome São os anjos sussurrando Algo tão bonito que fere Eu só desejei me tornar algo bonito Através da minha música, da minha devoção silenciosa.

Flor da Pele

Flor da Pele Zeca Baleiro Composição: Zeca Baleiro Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrerAndo tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confundeCom a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem selaBicho soltoUm cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!

domingo, 7 de junho de 2009

Sabedoria e Dor

Vidas, livros e teorias jogados ao chão
Pisoteados por toda dor espalhado pela tristeza
Estava toda cortada, derrotada sobre os livros
Aqui nasce e morre a tristeza junto a toda guerra acaba
É o fim, o começo o meio e o início
Seria como galhos secos em toda passagem a pé
Os livros não fazem sentido em toda escuridão
Como poderei ler toda esta dor escrita em papel?
Não há luz, não há sol, não há amor
Apenas um rosto perdido, caído no chão
Dores e cortes em todo corpo e uma alma sem forças
Estava ela perdida e afogada em prantos, deitada sobre os livros
Não há sabedoria que solucione a morte
Não há sabedoria que apague a dor
Não há sabedoria que o salve do amor
Não há sabedoria que o salve da dor.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Suplício de vida

Alguém tem a fórmula para rápida morte? Uma vida péssima com o amargor do inferno Vomito estas palavras de uma poetisa amargurada Um vômito triste e sem rumo, inferno astral e carnal Se existe ainda alguma forma para ser feliz, Venha manifestar-se poderosa fada que vive nas paredes Ouça minha prece, ajude-me a chegar ao paraíso O paraíso está longe de meus olhos e meu corpo o caminho é longo Dado aos que vivem entre os restos de sorrisos Esta sou eu, vivendo entre os detritos de sentimentos Leve meu corpo ao mais alto dos degraus e faça-me viver Traga-o novamente ao inferno para que saiba sua importância Cuspa no rosto de quem o faz sofrer, Cuspa em seu próprio rosto Acabe com a angústia, compre uma faca e use-a A faca diz ao pulso que irá beijá-la até minha morte Há lágrimas escondidas entre os olhos, há lágrimas em sua alma Existe dentro de uma alma um baú chamado alegria dentro dele esconde algo Terei de esperar por toda vida para abrir o tal baú, terei de sair deste lugar Estou completamente perdida dar-te-ei minhas lágrimas como palavra de honra Quando meu corpo for por ti embalsamado, senhora que tanto controla-me Dar-te-ei minhas poesias e os versos que lhe escrevo a ti poderosa solidão Dar-te-ei tudo após a morte de meu corpo, pois a alma já se foi.

domingo, 31 de maio de 2009

O ódio sufocou o amor

Meu ódio é tão grande que poderia matá-lo e beber todo seu sangue
Suas palavras foram como uma faca que matou minha sensibilidade
O estrago foi feito, acabei de enterrar minha sensibilidade, obrigada.
Estrago ou realidade?Amor ou venda?Angústia ou felicidade?

Acabo de assinar o atestado de óbito de minha sensibilidade
Obrigada, você a matou sem que ao menos sentisse muita dor
Meu amor por você foi sufocado e morto por todo meu ódio
Quero sentir sua dor, sorrir com cada dor sua, torturá-lo até a morte
Alma e coração, choro e desilusão
A porta do inferno está aberta e o levarei até o centro dele
Quero ver sua carne queimar, quero ver suas lágrimas de sangue caindo
O cheiro de seu sangue, suas feridas feitas com chicote, meu chicote
Comprarei sua alma no mercado da solidão e dor
Quero sentir o cheiro de seu sangue em minhas mãos
O cheiro de seu sangue em toda minha roupa, minha roupa preta suja com sua carne
Queimarei tudo que sobrou de seu amor e jogarei no mar, o mar da tristeza e dor
Eu não tenho medo de você, não tenho medo de suas insinuações
Eu tenho medo de não ver você sofrer, quero mais sua carne e seu sangue
Com sua dor honrarei meu coração com minha espada e chicote vestida de ódio
Bela e vestida de ódio levarei você até o inferno e sentirei o gosto de seu sangue
Gargalhando em cima de toda sua dor e sangue em minha espada posso dormir em paz
Vivendo com a lembrança de sua dor e o cheiro de seu sangue em meu corpo posso ser feliz
Hoje o amor tornou-se ódio, acredite foi muito bom torturar você, melhor ainda ver suas lágrimas
Assinei hoje o atestado de óbito de meu coração e acredite, foi muito legal e alegre ver você chorar.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tempos de ódio

Ódio de viver
Ódio de nascer
Ódio de te amar
Ódio de sofrer
Òdio de ser sozinha
Ódio de ser tristinha
Ódio de ser quietinha
Ódio de ser vizinha

Ódio de morrer
Ódio de festar
Ódio de beber
Ódio de sentir
Ódio de saudade
Ódio de angústia
Ódio de suicídio
Ódio de alegria
Ódio de amar
Ódio de sofrer
Ódio de chorar
Ódio de viver.

Ele ama me magoar

Ele ama me magoar e me fazer chorar
Ele ama me ensentivar a me matar
Ele gosta do meu pranto e desamor
Ele gosta saber da minha enorme dor
Suas palavras cortantes me machucam
A poetiza tem um sonho quase irreal
Ela quer parar de amar e chorar demais
Ela quer odiar, vomitar todo este amor
Um dia ela acorda e decide dar fim a tudo
Um dia ela acorda e do alto joga-se e morre
Neste dia seu orgulho vence e o amor perde
Neste dia o orgulho vive e o amor morre
Há tempo para tudo até para tentar morrer
Nada é indistrutível até o amor vira vento
O amor ás vezes é uma venda nauseante
Quero suas cinzas, quero você morto
Quero nunca jamais te amar denovo

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Hoje eu queria matar você

A vida é feita de escolhas, escolhas sem vida
A vida é algo como desespero por desamor
Esqueçam os amores eles envenenam os olhos
Olhos que derramam muitas lágrimas de angústia Um dia disseram que preciso aproveitar de tudo um pouco
Mas o que posso fazer se mesmo neste pouco tem você?
Você é meu pouco, um pouco que me deixa louca demais
Saia de perto de mim, saia de meus pensamentos agora Parece até engraçado, sim, hoje eu vomitei de tanto chorar
Hoje eu queria por você me matar, espere mais um pouco
Um pouco mais de vida, um pouco menos de morte porque?
A minha vida é algo a ser destruída e você é a chave do fim. Há um casulo dentro em mim, um dia será bela borboleta
O casulo é o amor, a borboleta o desprendimento de você
Um dia o casulo se desfaz, o amor se vai e me faz sentir bem
Seu amor me faz mal, me mata, escraviza, sufoca, faz doer De um lado do coração há um corte, uma ferida aberta
Do outro lado do coração existe inspiração por tristeza
Pare de me matar, pare de me julgar você me faz chorar Eu te odeio e te amo, odeio seu jeito de ser mas amo você Queria matar você e enterrar só para não pensar em você Eu me enforcaria só para não respirar seu amor esquecido.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

FAKE PLASTIC TREES

FAKE PLASTIC TREES
ÁRVORES ARTIFICIAIS DE PLÁSTICO Radiohead (Radiohead)
EMI
Seu regador verde de plástico
para sua imitação chinesa de planta feita de borracha
na terra artificial de plástico
que ela comprou de um homem de borracha
em uma cidade cheia de planos de borracha
para se livrar de si mesma
Isto a desgasta
Ela mora com um homem quebrado
um homem de poliestireno rachado que só se esfarela e se queima
Ele costumava fazer cirurgia para garotas nos anos oitentamas a gravidade sempre vence
(E) Isto o desgasta
Desgasta
Ela parece verdadeira
Ela tem sabor verdadeiro
Meu amor artificial de plástico
Mas não posso evitar o sentimento
Eu poderia explodir através do teto se eu simplesmente me virar e correr
E Isto me desgasta
Se eu pudesse ser quem você queria
o tempo todo

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sofrimento de uma poetisa

Um dia disseram que a poesia vem da alma
Outro dia descobri realmente é verdade
Algum tempo atrás comecei a escrever
O motivo nem sei porque, quem sabe...
O tempo passa as poesias eram por tristeza
Hoje escrevo por angústia, ontem por amor.
Escrevo belas palavras com muito sangue
Sangue da alma e lágrimas, muitas lágrimas
Um coração partido, muita vontade de chorar
O suicídio!Talvez a solução de meus problemas
A completa certeza que o mundo te odeia muito
O sentimento de angústia profunda por algo tolo
Uma vida tola, alguém que não a ama, o suicídio.

domingo, 10 de maio de 2009

Escrevendo para você

A expressão da angústia aos meus olhos é escrever
Leia meus poemas, são todos para você, deguste-os
Lágrimas a eles, são melancólicos demais para tú
Parece cedo, mas aqui você não está, saudades
Tentando esconder, tentando me encontrar
Rasgue todos seus amores vamos recomeçar
Esqueça todas que a fizeram chorar, novo amor
Prometo fazê-lo feliz, adoro conversar com você
Seria neste momento mais feliz tendo como namorado
Mas espere um pouco, você nem sabe que te amo
Oh!Novamente estou a escrever poemas e você vai ler
Você sempre lê, mas não sabe que é para você
Jogue fora tudo que o fazia sofrer, queime tudo
Venha, me abrace, me beije, me faça sua poetiza
Querendo ou não você não parece perceber
Querendo ou não isto é que me faz sofrer
Dormi um pouco e sonhei com sua voz e sorriso
Sonhando você ria e parecia gostar e saber de tudo
Que tola sou, acreditando em sonhos, suspirando-os
Hoje sonhei com você e não queria acordar nem sei porque

Ritual do Coração em pedaços

Me chame quando sentir que pode amar alguém como eu
Quando você esquecer aquela garota que não chego nem aos pés
Estarei aqui, de braços abertos, esperando um beijo demorado
Enquanto os dias passam, você conversa e sofre por ela
Eu como sempre estarei aqui para recolher o que sobrou de você
A tristeza por não ter você é longa, longa e longa
Lamento o dia todo o beijo que não aconteceu
Aos pedaços tento encaixar este enorme quebra-cabeça que é gostar de você
Espere que a noite caia e quem sabe vomitarei mais uma vez toda minha dor
Em uma próxima lua quem sabe um cálice de água como ritual
Na próxima lua quem sabe, ela traga uma resposta, uma justa resposta
Uma bela lua, um belo cálice, um belo ritual
Mas espere tudo isto pode ser um sonho
Um triste e angustiante sonho quero acordar logo
Quero correr logo, quero morrer logo
Quero chorar logo, quero me matar logo

Hoje eu chorei de tanto te amar

Hoje eu chorei de tanto te amar
Hoje senti um dor que pensei que não ia aguentar
Hoje cochilei e sonhei com você
Hoje eu pensei que morreria de tanto te amar
O que me dá raiva é seu sorriso, sua boca e sua voz
O que me faz odiar e chorar tanto é sua indiferença
Não finja não ver que te amo, não ignore que te amo
A alegria hoje fez falta
Minha alegria é quando você conversa comigo
E quando abre aquele sorriso me desfaço
Morte e vida após um sorriso seu
Seu silêncio também me mata
Magoa, faz a alma doer, chorar, pedir para morrer
Seu silêncio me corta a alma
Hoje eu chorei de tanto te amar
Hoje seu silêncio me fez chorar
Hoje sua presença me fez viajar

Just like heaven-The Cure

Ah! O que faria eu sem as letras de Robert Smith?

Obrigada por talento invejável Robert você sempre descreve minha alma.

Amo esta música, reflete muito o que estou a passar espero que gostem e quem amo leia =/

Just Like Heaven (tradução)

The Cure

Composição: Robert Smith

"Me mostre, me mostre, me mostre

como você faz esse truque."

"O único que me faz gritar..." - ela disse.

"O único que me faz sorrir..." - ela disse.

E atirou os braços em volta do meu pescoço.

"Me mostre como você faz issoe eu te prometo, eu te prometo que

eu fugirei com você.

Eu fugirei com você..."

Girando até ficar tonto,
eu beijei seu rosto, beijei sua cabeça
e sonhei com todas as maneiras diferentes
pra fazer você brilhar.
"Por que você está tão longe?" - ela disse.
"Por você nunca soube que eu estou apaixonado por você,
que eu estou apaixonado por você?"
Você... Suave e única.
Você... Perdida e sozinha.
Você... Estranha como os anjos.
Dançando nos mais profundos oceanos,
girando na água...
Você é como um sonho,
assim como eu tenho sonhado.
A luz do dia me deixou em forma,
eu devo ter adormecido por dias.
E movi meus lábios para respirar seu nome,
eu abri meus olhos
e me encontrei sozinho, sozinho...
Sozinho a atormentar o marque roubou a única garota que eu ameie
afogou-a dentro de mim.
Você... Suave e única.
Você... Perdida e sozinha.
Você... É como o paraíso.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Basta!

É impressionante como ás vezes nos enganamos totalmente
Todos as nossas espectativas são como a areia, você coloca um pouco na mão dependendo do dia o vento pode levar ela pra longe ou então você pode continuar com ela em suas mãos.
Um dia alguém falou algo sobre uma coisa chamada amor, disseram que era bom, acreditei, mas agora vejo que isto não tem o menor sentido, sinto inveja de quem sente e é feliz como um dia fui feliz, era um bom tempo pena que já se foi.
O tempo sempre passa, o relógio nunca vai parar porque estou triste ou quero morrer, meus pais nunca vão ligar com meus sentimentos e minha vontade de ir ao krisiun, dizem que na van terá muita droga e etc, mas e meus sentimentos e vontade de ir aonde fica?
É estranho como o excesso de proteção sufoca, assim como o excesso de água mata qualquer planta, vejo-me como um cacto, preciso de pouca água, pouca proteção.
Preciso de ar, preciso sair, preciso ficar sozinha.
Ah!Escola, curso, banda, relacionamentos indefinidos... ah! A vida arte de viver e fingir felicidade para não pular de uma ponte.
Fazendo leitura visual o mundo parece tão podre, cheio de maldade e esperteza, aonde querem chegar?Até onde vai a ganância humana?Estão todos a se destruirem e destruir a população mundial, nada mais vale tudo é ciência tudo é vaidade nada é cautela muito menos liberdade.
Estamos em tempos de prisão televisiva na qual todos nós ficamos a mercê de novela das oito e o pior da Rede Globo que cresceu na época da ditadura, e ainda dizem que ela está sempre ao nosso lado.Pobres são aqueles alienados que odeiam política e pensam que novela não é nada quando estão vestidos como a personagem principal da novela.
Sinto um enorme desconforto ao ver quem são hoje os adolescentes que no passado lutaram tanto e agora usam nike, comem mc donald´s e tomam coca-cola.
O que aconteceu com o mundo?Que venda é esta que estão todos em seus olhos, o que tem nesta tal de coca-cola e novela que aliena tanto as pessoas?Será que esqueceram todos que morreram por coisas que deixamos perder agora como areia?
Queria respostas... mas ouço apenas a voz de Tarja Turunen e uma tv ligada.

Roads- My Dying Brige

Esta música transmite muito meu estado pscicológico ultimamente, espero que apreciem.
Estradas
Ninguém consegue ver?
Temos uma guerra para travar
Nunca achamos nosso caminho diferente ao que eles dizem
Como pode parecer tão errado?
Para esse momento
Como pode parecer tão errado
Tempestade...na luz da manhã
Eu sinto
Não posso dizer mais
Congelada para mim mesmo
Não tenho ninguém ao meu lado
E certamente isso não está certo
E certamente isso não está certo
Ninguém consegue ver?
Temos uma guerra para travar
Nunca achamos nosso caminho diferente ao que eles dizem
Como pode parecer tão errado?
Para esse momento
Como pode parecer tão errado
Como pode parecer tão errado?
Para esse momento
Como pode parecer tão errado
Ninguém consegue ver?
Temos uma guerra para travar
Nunca achamos nosso caminho diferente ao que eles dizem
Como pode parecer tão errado?
Para esse momento
Como pode parecer tão errado

segunda-feira, 23 de março de 2009

Suicídio

Escrever poesia, expressar-se e gritar suas idéias
Guardem suas facas, suas tesouras, ela está vindo
Um sorriso perdido, uma lágrima a correr o rosto
Esqueçam, ela quer morrer, ela não esquecerá
Seu olhar diz tudo, morte, choro e depressão
Ela estava ali trancada,
Chorando com os pulsos cortados sem expressão
Estava sentada no chão, muito sangue no quarto
Muita tristeza no olhar, muita angústia na alma
Não sabe mais sorrir, não sabe mais sair
Havia ternura em suas mãos e lábios
Havia amor em seu abraço e coração
Existem seres feitos para alegria
Existem seres feitos para tristeza
Existem seres feitos para chorar
E existem seres como eu...
Apenas a deitar e a esperar a morte

domingo, 22 de março de 2009

Amores esquecidos

Existes amores e belos amores
Amore s que vão e nos deixam com aquele sabor...
Um sabor de saudade misturado com paixão
Também existem amores que vão
E deixam sabor amargo como féu e simplesmente vão
Amargo, tristeza, saudade ... esquecimento
O vento continua a bater em meu rosto
A porta bate, traz a saudade em seus olhos
A porta bate e esqueço de todo mundo
A porta bate e esqueço minha essência
A porta bate e acaba com minha alma
Amor que foi esquecido
Vida esquecida
Folhas esquecidas
Lágrimas esquecidas
E alguém que me ajude a controlar
Esta falta de amor faz que meus olhos chorem agora
Esta falta de amigos faz doer meu coração
Esta falta de você que não conheço faz doer minha alma.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O Casulo

Borboletas voam e são tão livres
Mas antes são casulo
Precisava ser casulo, precisava ser borboleta
Queria ser borboleta, passou pelo casulo
Suportou ser lagarta, estava em tempo de lagarta
Acabou o tempo de ser mole e passar por perigos no chão
É hora de entrar no casulo, é hora de virar borboleta
Precisamos de um tempo para sair do chão e voar
Preciso voar, preciso deixar a vida de lagarta
Tenho que evoluir e ser livre
Correr os riscos de borboleta
Ser borboleta e esquecer ás vezes do chão
Esquecer da vida de lagarta.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mercador de alma e suicídio

Quando o último sopro de lucidez acabar
E você quiser morrer, penas em se matar
Um novo ser estará com a faca na mão
A sua espera, para te ajudar
Uma bela morte, uma morte confortante ele te ajudará
Mercador de almas, ajudará você!
Ele levará você a morte
Realizará seu desejo
Ele será seu amigo
Ele o levará contigo.