Ele foi embora levando na mala meu sorriso e todos os meus sonhos Seu cheiro ainda está em minhas roupas e em toda casa Ás vezes parece que Afrodite está a rir de mim É impossível tanta dor a cada amanhecer Sinto-me vazia e sem motivo para viver, ele foi embora para nunca mais voltar Jogarei-me do quinto andar sem parar para pensar pensando naquela música Incorporarei Ian Curtis e ouvindo isolation me enforcarei na cozinha Aquela cozinha cheia de histórias de amor, que tanto foi feliz Então ligo o som, deixo isolation tocar, choro um pouco, escrevo um pouco A música parece acabar, volto e coloco para repetir, continuo escrever Coloco o bilhete na mesa, ele conta o motivo de minha morte Tomo um banho frio, coloco minha melhor roupa e preparo a corda Horas depois ela está morta, uma legião de hipócrita chora por seu corpo E ele volta, trazendo uma lágrima no olhar e culpas no bolso Todos olham e uma amiga em prantos e maquiagem borrada entrega o bilhete a ele Ele não suporta tanta dor o bilhete diz que ela foi por não suportar viver longe dele Seus passos lentos e tristes aproximam-se do corpo ele beija os lábios dela Promete a ela que em breve a encontrará, então ele sai aos prantos Sai sem rumo com a companhia da solidão e culpa pensa e sai correndo Corre rapidamente tira a arma do bolso e atira contra sua cabeça Um bilhete também é encontrado em seu bolso ele dizia que amava quem tanto o fez feliz Exaltava sua amada moribunda e fria após horas de sua morte No bilhete ele implorava para ser enterrado com sua amada e pedia perdão a família dela Era um bom pedido, eram boas desculpas, os pais entregaram o bilhete e eles foram enterrados juntos O mesmo túmulo, o mesmo coração, o mesmo suicídio, a mesma angústia, a mesma paixão Ele chega e sua amada está a sua espera com um sorriso, aquele que ele levou Ela o abraça e diz o amar, ele pede desculpas e promete amor eternoDesde então eles são os anjos do amor, protetores dos casais, vivem para sempre em eterna harmonia e olham por todos os casais sofridos.
É melhor nem explicar direito o motivo de postar esta música.
O que sei é ELA SIGNIFICA MUITO PARA MIM!
Anos atrás ouvia para lembrar de uma pessoa qualquer que não merece estar guardada em minha mente, hoje ouço-a e vejo como encaixa perfeitamente no momento que estou sobrevivendo, as imagens de "Um amor para recordar" ilustra perfeitamente este momento.
Quem conhece-me melhor sabe do que estou falando, só espero que o enteressado também, ou melhor não saiba, não precisamos sofrer juntos se você não quiser.
É tão idiota para mim, mas sofro por não ter coração e sofro mais ainda por saber que ele bate.
Então se você ler, quero fazer um convite, vamos brincar de um amor para recordar?
Talvez você nem morra, talvez eu não suporte mais a vida e morra por fora, pois dentro está morto há tempos.
Meu maior erro é amar você, isto é errado, doloroso e depressivo.
Não disse tudo que queria ou deveria, só espero que você não leia, isto seria algo como um tiro em minha morta alma, vai doer.
Te amo aonde quer que você vá, como você pensar, mesmo sabendo que você pode me deixar, quero correr este risco, somos chatos demais para vivermos juntos, diferentes demais para namorar, o amor deveria ser algo como o Profeta Gentileza dizia "amor palavra que liberta", mas não o amor é algo como o livro de Goethe, algo longe de minhas mãos e mais ainda de minha alma.
Giz-Legião Urbana
E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando queroQuando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construçãoEu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem... (2x)
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo:Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
(Quando quero....Quando quero...Quando quero..
.Eu rabisco o sol que a chuva apagou...
Acho que estou gostando de alguém...)
Meus pequenos dedos escrevem
coisas que não deveria sentir
Dói este coração por sentir algo tão ruim
Sentimento de amor, loucura e tristeza
Tristeza por amar-te
E meus dedos escrevem para você
coisas que deveria esquecer
E não diga que me amas a ninguém
Hoje profetizarei com toda minha força
Ficarei longe de ti em nome da energia lunar
Então desfaço-me em prantos
Me desfaço, e reconstruo-me novamente
Nas noites de lua cheia ofereço este amor
Nos dias de sol tentarei conformar-me
Até que a neblina chegue e meus problemas se vão
Você deveria aprender mais sobre uma menina sem coração.
Alguém por favor tem a cura, alguém responde por favor!
Preciso da cura para uma alma atormentada e angustiada
Eu preciso desligar, preciso sair, preciso dormir, preciso chorar
Ahhh desestressar, chorar, gritar, cair, rolar, dormir, amar...
Eu preciso amar, preciso de amor, preciso deitar-me
Minha vida é difícil, sei que nada é fácil,
não há sentido
Na verdade só sei que nada sei
Esta vida é tão injusta e o teu sorriso é tão lindo
Deixo evaporar esta lágrima de meu rosto
que se faz rolar
Então eu tomo um banho sem sentir nada e choro
O mundo parece me odiar, a vida é repleta de maldade
Mergulho em minha interminável tristeza
É na tristeza que choro, é na tristeza que morro
Afago minha solidão como gostaria que você o fizesse
É com amargor e vontade de morrer que termino este poema
Assim acabo-me por despedaçar este corpo
Sem motivo para sorrir ou viver, termino este poema
Como quem termina a vida
Abro a ferida que tanto demorou terminar Esqueço as horas, choro baixinho e o mundo roda O mundo não liga para dor ou cansaço ele o mata Não sei se escondo ou apareço de todos os problemas Meu cansaço, meu subviver uma corda no pescoço Uma vida sem voz como um roô obedecendo comandos Esqueço de viver, esqueço de chorar, tento esquecer de amar Um amor que abre a ferida e aumenta ainda mais esta dor Há um lugar escuro e úmido onde poderei esconder-me Serei capaz de mostrar-me covarde a ponto de esconder? Irei a luta sem medo lutando qualquer ser ? Meu mundo resume-se a você, rasgarei meu coração em pedaços Com uma espada tento cortar meu coração, fraca sou, não consigo Entro em prantos ao jazigo do cemitério esperando a resposta do silêncio Enquanto as árvores cantam aquela canção do silêncio , eu choro Observo a dança das árvores e choro ainda mais, até elas tem um par Parece que o cemitério começa a ser meu lar, porque as árvores vem me abraçar É no cemitério que o corpo termina e entra em estado de putrefação Ele é como o verme que decompõe o cadáver, apenas mais um verme que mata o coração Apenas mais um moribundo serei eu, que tem o coração a se desfazer Há em algum lugar um ser que olha por mim, há em algum lugar a morte no jardim Sento-me em um túmulo e penso em toda minha vida e ser, até que ponto vai doer Um dia matarei este verme enorme que vem a ser a vida e o amor, os mandantes de morte Não quero ser robô, não quero ter meu amor em estado de putrefação, cansei desta vida mal vivida Este túmulo é tão frio e lá no fundo é tão escuro, não quero ver a realidade quero morrer aqui Deito-me neste túmulo tão acontechegante quanto o colo de uma mãe que não tem maldade Corto meu corpo, como fizeram em minha alma que não existe mais, vou deixar de sentir Vou deixar de sofrer, vou deixar de sorrir, vou deixar de chorar, vou parar de viver.
Travessia Milton Nascimento Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant
Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar
Acordo de um pesadelo chamado "vida" e tento andarOlho em meus olhos através do espelho esquecidoO que vem a ser o espelho, o espelho tem alma ?Será que até ele não percebe minha presença?Todos os dias acordo tarde e sou a causa dos problemasTodos os dias, levanto-me para um novo dia sem sentidoUm coração orgulhoso a bater, um novo amor a morrerEstes passos são envão, esta respiração precisa pararEntão caminho como um robô e faço as mesmas coisasCoisas erradas e com sentido, uma vida chata e entedianteMeus pés obedecem um comando, para ser o que precisoÉ aí que me sinto cheia de angústia, a vida me magoouGrito dentro da alma querendo chorar, implorar para viverNão sei se continuo a fazer o que no futuro será importanteA decisão é difícil viver agora ou deixar para um futuro próximo?Eu corto um mês ou dois a chance de ser alegre, eu corto minha vidaQuero sentido, quero amar, quero diversão, quero não ser interrompidaE estas mãos e estes ouvidos e olhos que apenas veem a loucura que é viverEstes olhos são tristes, esta garganta é inútil, estes pés são robôs desnecessáriosEntão eu sento-me no chão e contemplo a chuva e o frio e espero a morte silenciosa.
Vidas, livros e teorias jogados ao chãoPisoteados por toda dor espalhado pela tristezaEstava toda cortada, derrotada sobre os livrosAqui nasce e morre a tristeza junto a toda guerra acabaÉ o fim, o começo o meio e o inícioSeria como galhos secos em toda passagem a péOs livros não fazem sentido em toda escuridãoComo poderei ler toda esta dor escrita em papel?Não há luz, não há sol, não há amorApenas um rosto perdido, caído no chãoDores e cortes em todo corpo e uma alma sem forçasEstava ela perdida e afogada em prantos, deitada sobre os livrosNão há sabedoria que solucione a morteNão há sabedoria que apague a dorNão há sabedoria que o salve do amorNão há sabedoria que o salve da dor.
Alguém tem a fórmula para rápida morte? Uma vida péssima com o amargor do inferno Vomito estas palavras de uma poetisa amargurada Um vômito triste e sem rumo, inferno astral e carnal Se existe ainda alguma forma para ser feliz, Venha manifestar-se poderosa fada que vive nas paredes Ouça minha prece, ajude-me a chegar ao paraíso O paraíso está longe de meus olhos e meu corpo o caminho é longo Dado aos que vivem entre os restos de sorrisos Esta sou eu, vivendo entre os detritos de sentimentos Leve meu corpo ao mais alto dos degraus e faça-me viver Traga-o novamente ao inferno para que saiba sua importância Cuspa no rosto de quem o faz sofrer, Cuspa em seu próprio rosto Acabe com a angústia, compre uma faca e use-a A faca diz ao pulso que irá beijá-la até minha morte Há lágrimas escondidas entre os olhos, há lágrimas em sua alma Existe dentro de uma alma um baú chamado alegria dentro dele esconde algo Terei de esperar por toda vida para abrir o tal baú, terei de sair deste lugar Estou completamente perdida dar-te-ei minhas lágrimas como palavra de honra Quando meu corpo for por ti embalsamado, senhora que tanto controla-me Dar-te-ei minhas poesias e os versos que lhe escrevo a ti poderosa solidão Dar-te-ei tudo após a morte de meu corpo, pois a alma já se foi.