domingo, 28 de junho de 2009

Sonhando com Você

Sonhei com você hoje dançando daquele jeito

Uma luz em volta de você tão forte

Meu sorriso é intenso adoro ver você rir

Eu grito que te amo sem vergonha ou medo de alguém

A música é agradável, rara, um LP do bauhaus

Telegram Sam é contagiante e a lua parece dançar também

Temos crises de risos, começamos a rodar até cair no chão

A felicidade está feita, a felicidade tem nome
Hoje a estrela pode até estar lá, mas consigo alcançar
Alcanço e guardo uma estrela para lembrar o dia que sonhei com você
A dança estranha, o cheiro de incenso as velas pela casa e tudo isto era mentira
Uma bela e perfeita mentira, uma passageira alegria dança com minha tristeza que até perdeu a beleza

Seus passos são lentos e tristes

Ele foi embora levando na mala meu sorriso e todos os meus sonhos Seu cheiro ainda está em minhas roupas e em toda casa Ás vezes parece que Afrodite está a rir de mim É impossível tanta dor a cada amanhecer Sinto-me vazia e sem motivo para viver, ele foi embora para nunca mais voltar Jogarei-me do quinto andar sem parar para pensar pensando naquela música Incorporarei Ian Curtis e ouvindo isolation me enforcarei na cozinha Aquela cozinha cheia de histórias de amor, que tanto foi feliz Então ligo o som, deixo isolation tocar, choro um pouco, escrevo um pouco A música parece acabar, volto e coloco para repetir, continuo escrever Coloco o bilhete na mesa, ele conta o motivo de minha morte Tomo um banho frio, coloco minha melhor roupa e preparo a corda Horas depois ela está morta, uma legião de hipócrita chora por seu corpo E ele volta, trazendo uma lágrima no olhar e culpas no bolso Todos olham e uma amiga em prantos e maquiagem borrada entrega o bilhete a ele Ele não suporta tanta dor o bilhete diz que ela foi por não suportar viver longe dele Seus passos lentos e tristes aproximam-se do corpo ele beija os lábios dela Promete a ela que em breve a encontrará, então ele sai aos prantos Sai sem rumo com a companhia da solidão e culpa pensa e sai correndo Corre rapidamente tira a arma do bolso e atira contra sua cabeça Um bilhete também é encontrado em seu bolso ele dizia que amava quem tanto o fez feliz Exaltava sua amada moribunda e fria após horas de sua morte No bilhete ele implorava para ser enterrado com sua amada e pedia perdão a família dela Era um bom pedido, eram boas desculpas, os pais entregaram o bilhete e eles foram enterrados juntos O mesmo túmulo, o mesmo coração, o mesmo suicídio, a mesma angústia, a mesma paixão Ele chega e sua amada está a sua espera com um sorriso, aquele que ele levou Ela o abraça e diz o amar, ele pede desculpas e promete amor eternoDesde então eles são os anjos do amor, protetores dos casais, vivem para sempre em eterna harmonia e olham por todos os casais sofridos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

És parte ainda do que me faz forte, para ser honesto e só um pouquinho infeliz..

É melhor nem explicar direito o motivo de postar esta música.

O que sei é ELA SIGNIFICA MUITO PARA MIM!

Anos atrás ouvia para lembrar de uma pessoa qualquer que não merece estar guardada em minha mente, hoje ouço-a e vejo como encaixa perfeitamente no momento que estou sobrevivendo, as imagens de "Um amor para recordar" ilustra perfeitamente este momento.

Quem conhece-me melhor sabe do que estou falando, só espero que o enteressado também, ou melhor não saiba, não precisamos sofrer juntos se você não quiser.

É tão idiota para mim, mas sofro por não ter coração e sofro mais ainda por saber que ele bate.

Então se você ler, quero fazer um convite, vamos brincar de um amor para recordar?

Talvez você nem morra, talvez eu não suporte mais a vida e morra por fora, pois dentro está morto há tempos.

Meu maior erro é amar você, isto é errado, doloroso e depressivo.

Não disse tudo que queria ou deveria, só espero que você não leia, isto seria algo como um tiro em minha morta alma, vai doer.

Te amo aonde quer que você vá, como você pensar, mesmo sabendo que você pode me deixar, quero correr este risco, somos chatos demais para vivermos juntos, diferentes demais para namorar, o amor deveria ser algo como o Profeta Gentileza dizia "amor palavra que liberta", mas não o amor é algo como o livro de Goethe, algo longe de minhas mãos e mais ainda de minha alma.

Giz-Legião Urbana

E mesmo sem te ver

Acho até que estou indo bem

Só apareço, por assim dizer

Quando convém aparecer

Ou quando queroQuando quero

Desenho toda a calçada

Acaba o giz, tem tijolo de construçãoEu rabisco o sol que a chuva apagou

Quero que saibas que me lembro

Queria até que pudesses me ver

És parte ainda do que me faz forte

E, pra ser honesto,

Só um pouquinho infeliz

Mas tudo bem

Tudo bem, tudo bem... (2x)

Lá vem, lá vem, lá vem

De novo:Acho que estou gostando de alguém

E é de ti que não me esquecerei

(Quando quero....Quando quero...Quando quero..

.Eu rabisco o sol que a chuva apagou...

Acho que estou gostando de alguém...)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Até onde seus passos em meu coração pode chegar

Meus pequenos dedos escrevem

coisas que não deveria sentir

Dói este coração por sentir algo tão ruim

Sentimento de amor, loucura e tristeza

Tristeza por amar-te

E meus dedos escrevem para você

coisas que deveria esquecer

E não diga que me amas a ninguém

Hoje profetizarei com toda minha força

Ficarei longe de ti em nome da energia lunar

Então desfaço-me em prantos

Me desfaço, e reconstruo-me novamente

Nas noites de lua cheia ofereço este amor

Nos dias de sol tentarei conformar-me

Até que a neblina chegue e meus problemas se vão

Você deveria aprender mais sobre uma menina sem coração.

terça-feira, 16 de junho de 2009

É na tristeza que choro, é na tristeza que morro

Alguém por favor tem a cura, alguém responde por favor!

Preciso da cura para uma alma atormentada e angustiada

Eu preciso desligar, preciso sair, preciso dormir, preciso chorar

Ahhh desestressar, chorar, gritar, cair, rolar, dormir, amar...

Eu preciso amar, preciso de amor, preciso deitar-me

Minha vida é difícil, sei que nada é fácil,

não há sentido

Na verdade só sei que nada sei

Esta vida é tão injusta e o teu sorriso é tão lindo

Deixo evaporar esta lágrima de meu rosto

que se faz rolar

Então eu tomo um banho sem sentir nada e choro

O mundo parece me odiar, a vida é repleta de maldade

Mergulho em minha interminável tristeza

É na tristeza que choro, é na tristeza que morro

Afago minha solidão como gostaria que você o fizesse

É com amargor e vontade de morrer que termino este poema

Assim acabo-me por despedaçar este corpo

Sem motivo para sorrir ou viver, termino este poema

Como quem termina a vida

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Não sei se escondo ou apareço

    • Abro a ferida que tanto demorou terminar Esqueço as horas, choro baixinho e o mundo roda O mundo não liga para dor ou cansaço ele o mata Não sei se escondo ou apareço de todos os problemas Meu cansaço, meu subviver uma corda no pescoço Uma vida sem voz como um roô obedecendo comandos Esqueço de viver, esqueço de chorar, tento esquecer de amar Um amor que abre a ferida e aumenta ainda mais esta dor Há um lugar escuro e úmido onde poderei esconder-me Serei capaz de mostrar-me covarde a ponto de esconder? Irei a luta sem medo lutando qualquer ser ? Meu mundo resume-se a você, rasgarei meu coração em pedaços Com uma espada tento cortar meu coração, fraca sou, não consigo Entro em prantos ao jazigo do cemitério esperando a resposta do silêncio Enquanto as árvores cantam aquela canção do silêncio , eu choro Observo a dança das árvores e choro ainda mais, até elas tem um par Parece que o cemitério começa a ser meu lar, porque as árvores vem me abraçar É no cemitério que o corpo termina e entra em estado de putrefação Ele é como o verme que decompõe o cadáver, apenas mais um verme que mata o coração Apenas mais um moribundo serei eu, que tem o coração a se desfazer Há em algum lugar um ser que olha por mim, há em algum lugar a morte no jardim Sento-me em um túmulo e penso em toda minha vida e ser, até que ponto vai doer Um dia matarei este verme enorme que vem a ser a vida e o amor, os mandantes de morte Não quero ser robô, não quero ter meu amor em estado de putrefação, cansei desta vida mal vivida Este túmulo é tão frio e lá no fundo é tão escuro, não quero ver a realidade quero morrer aqui Deito-me neste túmulo tão acontechegante quanto o colo de uma mãe que não tem maldade Corto meu corpo, como fizeram em minha alma que não existe mais, vou deixar de sentir Vou deixar de sofrer, vou deixar de sorrir, vou deixar de chorar, vou parar de viver.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Travessia

Travessia Milton Nascimento Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver

Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar

Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar

Estou só e não resisto, muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você

Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver

Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer

Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vida desleal

Acordo de um pesadelo chamado "vida" e tento andar
Olho em meus olhos através do espelho esquecido
O que vem a ser o espelho, o espelho tem alma ?
Será que até ele não percebe minha presença?
Todos os dias acordo tarde e sou a causa dos problemas
Todos os dias, levanto-me para um novo dia sem sentido
Um coração orgulhoso a bater, um novo amor a morrer
Estes passos são envão, esta respiração precisa parar
Então caminho como um robô e faço as mesmas coisas
Coisas erradas e com sentido, uma vida chata e entediante
Meus pés obedecem um comando, para ser o que preciso
É aí que me sinto cheia de angústia, a vida me magoou
Grito dentro da alma querendo chorar, implorar para viver
Não sei se continuo a fazer o que no futuro será importante
A decisão é difícil viver agora ou deixar para um futuro próximo?
Eu corto um mês ou dois a chance de ser alegre, eu corto minha vida
Quero sentido, quero amar, quero diversão, quero não ser interrompida
E estas mãos e estes ouvidos e olhos que apenas veem a loucura que é viver
Estes olhos são tristes, esta garganta é inútil, estes pés são robôs desnecessários
Então eu sento-me no chão e contemplo a chuva e o frio e espero a morte silenciosa.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Carreira Mestre Matos

É claro que todos que me conhecem sabem da profunda e eterna admiração que tenho por Andre Matos ou como sempre falo "Mestre Matos". Aí está um vídeo de toda sua carreira até os dias de hoje, desculpe aí galera, mas ele é demais! Mestre Matos eu te amo! ANDRE MATOS HISTORY

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ocean Soul

Uma de minhas músicas preferidas do Nightwish quando era bom, apreciem sem moderação!
Ocean Soul (tradução) Nightwish Composição: Tuomas Holopainen Alma Oceânica Uma noite a mais Para aguentar este pesadelo O que mais eu tenho que dizer? Chorar pra mim nunca valeu uma lágrima Meu espírito solitário está cheio de medo Longas horas de solidão Entre eu e o mar Perdendo emoção Encontrando devoção Eu deveria me vestir de branco e procurar o mar como eu sempre quis? - ser um com as ondas Alma oceânica Caminhando na linha da maré Eu ouço seu nome São os anjos sussurrando Algo tão bonito que fere Eu só desejei me tornar algo bonito Através da minha música, da minha devoção silenciosa.

Flor da Pele

Flor da Pele Zeca Baleiro Composição: Zeca Baleiro Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrerAndo tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confundeCom a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem selaBicho soltoUm cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!
Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!
Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!

domingo, 7 de junho de 2009

Sabedoria e Dor

Vidas, livros e teorias jogados ao chão
Pisoteados por toda dor espalhado pela tristeza
Estava toda cortada, derrotada sobre os livros
Aqui nasce e morre a tristeza junto a toda guerra acaba
É o fim, o começo o meio e o início
Seria como galhos secos em toda passagem a pé
Os livros não fazem sentido em toda escuridão
Como poderei ler toda esta dor escrita em papel?
Não há luz, não há sol, não há amor
Apenas um rosto perdido, caído no chão
Dores e cortes em todo corpo e uma alma sem forças
Estava ela perdida e afogada em prantos, deitada sobre os livros
Não há sabedoria que solucione a morte
Não há sabedoria que apague a dor
Não há sabedoria que o salve do amor
Não há sabedoria que o salve da dor.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Suplício de vida

Alguém tem a fórmula para rápida morte? Uma vida péssima com o amargor do inferno Vomito estas palavras de uma poetisa amargurada Um vômito triste e sem rumo, inferno astral e carnal Se existe ainda alguma forma para ser feliz, Venha manifestar-se poderosa fada que vive nas paredes Ouça minha prece, ajude-me a chegar ao paraíso O paraíso está longe de meus olhos e meu corpo o caminho é longo Dado aos que vivem entre os restos de sorrisos Esta sou eu, vivendo entre os detritos de sentimentos Leve meu corpo ao mais alto dos degraus e faça-me viver Traga-o novamente ao inferno para que saiba sua importância Cuspa no rosto de quem o faz sofrer, Cuspa em seu próprio rosto Acabe com a angústia, compre uma faca e use-a A faca diz ao pulso que irá beijá-la até minha morte Há lágrimas escondidas entre os olhos, há lágrimas em sua alma Existe dentro de uma alma um baú chamado alegria dentro dele esconde algo Terei de esperar por toda vida para abrir o tal baú, terei de sair deste lugar Estou completamente perdida dar-te-ei minhas lágrimas como palavra de honra Quando meu corpo for por ti embalsamado, senhora que tanto controla-me Dar-te-ei minhas poesias e os versos que lhe escrevo a ti poderosa solidão Dar-te-ei tudo após a morte de meu corpo, pois a alma já se foi.