quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ao peito machucado

Outrora descrevia seus delírios em poesia
No agora descreve seu pranto
O suave toque dos dedos
As poesias não trazem sorriso ao moribundo
Aquelas escritas com carinho para alentar a alma
As lágrimas que caem do rosto jovem
A dor que traz no peito
E que vá em paz
A espera de um milagre
A espera que a vida se acabe
E se o amor a outra vida não está
E quem dera o suor dos olhos fossem de alegria
A vida traz e leva os anjos da vida com seus defeitos
O tempo cura, resolve, enxuga as lágrimas
Que o tempo leve com o vento a tristeza destes olhos
E que o mesmo tempo não apague o amor que esconde estes prantos
E que de alegria grite esta alma ao reencontro
Que este seja possível e para sempre...
No outro plano!