sábado, 2 de julho de 2011

O Ponto do Começo ao Fim

Aquele teu último respirar, também foi o meu E do céu que a chuva não caiu Dos meus olhos caiu um pranto meu O meu bloqueio pessoal Meu pensamento mortal Teu fim, meu fim Sua decomposição, meu pranto E nada agrada, traz meu riso, meu abrigo Talvez novos braços, amores e até dores A minha poesia não mais flui O meu coração não evolui E tudo que começa para no mesmo ponto O teu ponto que ponderava minha vida Aquele ponto que era na verdade o meu início E o teu ponto final, o meu final O final de minha alegria sincera Meus lábios sorriem prateando internamente E todo passo meu é de encontro ao fim Que será meu começo e minha volta A volta do sorriso sincero e do abraço fraterno Cantem, gargalhem, rasguem-se em delírio Meu riso frio, meu pranto impuro, meus dedos sujos de sangue Meus dedos sujos de sangue, meu fim, meu início, meu simples ponto.