Perdi minha alma para passos lentosMinha alegria está estagnada, condenada a morteOs dias parecem não ter fimA vida não tem mais fimUm dia morrerei e talvez assim a alegria bata na porta sem pararAs músicas sobre solidão parecem escritas por meus dedosMeu dia chegará e tudo se resolveráAquela melodia pesada e triste traduz este meu desesperoEsqueço meus sonhos, eles moram com as estrelasA vida é o agora e hojeMeu hoje é a angústia, depressão e medoO amanhã não sei a quem pertenceVejo a vida como um castigo a alguém malSobrevivo entre os tantos problemasO sono não existe maisO mal-estar é irremediável e a vida um inferno!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Mal-Estar
Decadência
Devo ter feito algo péssimo Castigaram-me, vejam estou viva! Enquanto minha alma cai meus olhos jorram Meu coração está podre, procurando vida Não quero mais terapia, quero afundar ainda mais Meu destino é a decadência, morrer, virar pó Ouvindo Joy Division a morte parece impecável A morte é um sopro de alegria no meio da podridão Não tenho vontade de comer Não tenho mais sonhos Meus amigos se foram, eu os espantei Agora sofro as consequências de nascer Desfaço meus planos, luto pela morte Espero o sono vir, durmo minutos Acordo assustada, não era um pesadelo Meus pesadelos são realidade, um precipício.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A felicidade no Cemitério
Seus olhos escorrem cachoeiras do enorme rio de sua alma
A dor é persistente e continuada como uma fonte inesgotável
Seu pudesse, cortaria todo meu corpo, assim a morte estaria próxima
Lágrimas ao túmulo perfeito que deveria enterrar seu corpo
O sono após a contemplação de estátuas de cemitério
Estátuas e almas, frias belas e cheias de mistério
O cemitério é um jazigo na qual aconchega a moça
Enquanto o inferno está lá fora, aqui dentro pode contar estrelas
Um barulho é ouvido, parece o coveiro algo assim
A moça continua deitada, contemplando as estrelas
O coveiro a acorda assim que o sol nasce
O coveiro parece assustado e a moça calma após a mágica noite
É impressionante como são lindas as estrelas olhando daqui
Adorava aquele lugar, o silêncio, a reflexão e glória de suas poesias
Todos os dias ouvia piadas infantis a respeito daquele costume
Todos os dias a mãe a chamava de louca e mesmo assim aquela noite continuava na alma.
Enterro Premeditado
Enquanto corto meu corpo tentando paz interior
Minha tristeza desfaz meu interior
Os cortes de meu corpo são menores que os da alma
A tristeza é minha companheira de todas as horas
Tento para de chorar baixinho e escondido
Tudo envão,a tristeza é absoluta e persistente
A vida não é algo louvável para pessoas como eu
Vamos comprar meu caixão e fazer uma festa enquanto me mato
Caixão comprado, tristeza convidada e facas prontas
Que venha o espetáculo do fim da vida
A garota bebeu o conteúdo da taça e deitou-se
A faca beijou os pulsos e ela se foi
Assim terminou a vida de alguém que viveu tristemente
O enterro foi como pediu, com rosas vermelhas
A tristeza cuida e leva as pessoas
A moça parecia sorrir no caixão, a vida era envão.
Entre o Escuro e o Claro
Minha alma vagueia doente e solitária
O coração que carrego aqui no peito parece querer seu fim
O escuro do mundo, ultimamente é minha alma
As velas estão apagadas e meu sangue no chão
Por favor, não olhe minhas feridas, mantenha a luz apagada
Minha tristeza arrasta minha existência para o abismo
Eram várias iniciativas e alegrias, sem falar dos sonhos
Sonhos estes, que estão mortos com minha alma
O que terei de fazer para voltar ao tempo?
O tempo não é algo que pode voltar
Esqueça o que passou e viva entre o escuro e o claro
Entre a insegurança e tristeza esta é minha vida, minha ferida.
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