quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Travessia

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar

Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar Estou só e não resisto, muito tenho prá falar Solto a voz nas estradas, já não quero parar Meu caminho é de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar Meu caminho é de pedras, como posso sonhar Sonho feito de brisa, vento vem terminar Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

sábado, 11 de dezembro de 2010

AlxSeth, aquele que eu sempre amei.

Não tenho ideia do número de poesias que foram escritas a ele, poesias de amor que deixava subentendido algo que nunca consegui falar, EU TE AMO ALEXANDRE FERREIRA ANTONIO! A única poesia que um dia foi lida, é uma de aniversário que relatava as inúmeras discussões e gargalhadas, além daquela camiseta do Raul, o que serão das espadas e poesias escritas e não publicadas? A minha dor é tão grande que mesmo se eu gritasse por horas assim como tenho chorado a minha dor não seria mais amena, o poeta não vai mais escrever, como assim? As espadas colecionadas, as camisetas variadas, o apreço por Chico Buarque de Holanda, tudo agora parece aumentar a minha dor quando recordo dos sorrisos bizarros, do garoto que ronca, dos socos que dei sem querer machucar e você acabava reclamando que era forte, agora me diz AlxSeth, como viverei sem você? Viver agente vive, amar novamente quem sabe, mas algo forte como senti um dia por um cara sensível, engraçado, sarcástico, cheio de defeitos, um pouco impossível, os corpos que passaram por mim nunca me saciaram, pois não era o seu, e daqui a pouco o verei moribundo sem o estalar de um beijo e com aquela que tanto dei forças para que tentasse e você tentou, tanto que acabou gostando. O que não esquecerei além das risadas é o único cara que me fez chorar na vida toda, o olhar de contemplação daque 13 de março de 2008, o seu pedido pra entrar que nunca atendi, assim como os inúmeros convites pra jogar RPG, ir a sua casa assistir filmes sem ninguém por perto, apenas para nos conhecermos melhor e o conheci, e por timidez acabei perdendo e empurrando um alguém que nada tinha em comum com meu poeta sensível, arrependo amigo de todas as esperas que o fiz passar, dos abraços que recusei, da frieza que tratei assuntos quando deveria dizer a verdade e agora doi tanto por nunca ter dito, mas um dia eu vou te encontrar e vou dizer tudo que perdi tempo querendo esconder. Esta semana eu pensei em te ligar e de fato estava pensando como dizer tudo que sempre senti, mas você foi antes que eu pudesse contar sobre as poesias e frases e uma amiga sua contou seu estado que deu um enorme nó na garganta e uma crise de choro com gritos, esta semana ainda estava lembrando das inúmeras noites que passamos conversando no msn e a nossa poesia que não lembro se deu certo... Alexandre, Alx eu escrevi tanto, mas a dor não diminui, porque você não acorda rindo e diz que está tudo bem?Porque você não brinca com sua doença como sempre?Porque você se foi? Ninguém parece entender, mas um pedaço de mim parece ter ido embora e o chão dos meus pés foi tirado, me ajuda a saber perder você! Ele se foi gente e nada que eu diga vai trazê-lo de volta, eu preciso de um abraço!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010