quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Você

Quando alguém abre uma ferida não cicatrizada o que pode acontecer?
Como a gente faz quando perde um amor?
Pra namorada, viúva, para os filhos órfãos e pra mim?
Parece que tudo aos poucos foi perdendo a cor,
O amor, trás vida e morre quando quem se ama morre
As paredes tem parte de você,
Minhas poesias que com dor escrevo foram deixadas de lado
Um lado meu, morto, esquecido e empoeirado
Levantem suas taças, faremos hoje um brinde a minha alegria!
Exaltaremos, como era o nome mesmo?
O sorriso, aquele que abria a boca de um lado pro outro sem fechar,
Era um sorriso teu, um abraço forçado ou um simples telefonema
Como fomos felizes nós após dias de conversa no computador
Tanta música trocada, tanta poesia analisada que até perdi as contas
Eu vivo olhando fotos suas, chorando
 e lembrando de como era bom ouvir o coração disparar
Como era bom te ver andar, como era bom te amar
Como foi bom te ver em sonho
Como era bom ouvir tua voz, tua risada estranha
Como era bom ser feliz ao te lado
Brindemos ao meu fim que foi com teu fim